Vento Sudeste

E ele que sempre fora do verão, chegou no inverno
Não como um sopro forte, que destrói vidas
Veio como a brisa, quase num murmúrio
Sem ferir a pele, sem abrir feridas

Então de constante e suave
Derrubou portas e invadiu minh'alma
Sem pedir licença, inundou recônditos
Dominou minha mente, agitou a calma

E de tão distante, posou resoluto em meu colo
Trazendo a lembrança de um tempo terno
Cobrou sem dolo um sentimento quieto
Como se fora certo, como se fosse urgente
Como se não fosse inverno

Um comentário:

Anônimo disse...

Já li isso em algum lugar... kkk saudade de vc. Estive fora uns tempos. Sinto falta de nossos papos. Muita coisa nova por aqui. tudo caminhando bem. Estou feliz, trabalhando muito. Mas sinto falta assim mesmo dos tempos que nossas letras se encontravam por aí. Beijos.